Por alturas do carnaval do ano de 1897, um grupo de rapazes Ilhavenses fez uma charge político local a propósito da extinção do Concelho de Ílhavo que tinha sido ordenado 2 anos antes. Este grupo de foliões que ficou conhecido como grupo Chio Pó-Pó, cantava em cegada carnavalesca versos que estão reproduzidos em bilhas e pratos de porcelana da Vista Alegre que ainda existem, foram intimados a parar a brincadeira. Como entenderam que não estavam a fazer mal nenhum a ninguém, nem a perturbar a ordem pública fizeram ouvidos de mercador como sói dizer-se. O Regedor não gostou nada da brincadeira e sentindo-se desautorizado moveu um processo ao grupo. Na década de 70 um grupo de Ilhavenses constituiu a Associação Chio-Pó-Pó e organizou durante alguns anos o Carnaval em Ílhavo, sendo a Comissão inicial formada por: Eduardo Labrincha; Francisco Ramos; Francisco Torrão; Guilhermino Ramalheira; João Carlos; João Carvalho; João Cura; João Vieira; José Morgado; José Paroleiro; José Saraiva; Mercedes Simões; Ricardo Ançã. Associado a alguns representantes do Illiabum, começou-se a pensar em festejar com um corso Carnavalesco e bailes de máscaras no pavilhão. De 1978 a 1994 realizou-se o Desfile de Carnaval congregando muitos foliões agrupados e espontâneos. A Associação Chio Pó-Pó tem na riqueza da sua actividade a vida do seu ex-presidente João Carvalho (falecido), dinâmico dirigente que lançou a Associação para a relevante produção de actividades culturais.